Transtorno de Personalidade Borderline

O QUE É SER UMA PESSOA COM TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE?

Borderline é o termo inglês que em português significa limítrofe.

Associado a um diagnóstico de transtorno de personalidade a palavra borderline pode às vezes ser usada de modo leviano trazendo confusão e atrapalhando a compreensão desse transtorno e do seu tratamento.

A PESSOA COM TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE

A insegurança é um dos traços da personalidade borderline. Questionar-se sobre seus desejos, gostos e se as pessoas realmente gostam dela são parte do seu cotidiano.

A pessoa com características borderline pode apresentar instabilidade do humor que pode variar no mesmo dia.

Isso quer dizer que num momento a pessoa pode se sentir apaixonada por alguém e muito empolgada num relacionamento e no instante seguinte sentir raiva da mesma pessoa.

Isso gera um desgaste muito grande, especialmente afetivo, e compromete a saúde mental não só da pessoa que age assim como também daquelas que interagem com ela.

Família e amigos podem se sentir à beira de um ataque de nervos.

O transtorno de personalidade borderline compromete a saúde de todos por perto.

E quando a pessoa se sente abandonada ou negligenciada pode reagir de maneira extrema com violência verbal e mesmo física.

Uma conduta perigosa também está associada ao transtorno de personalidade borderline. 

Dirigir sem respeitar sinalização e limites de velocidade e de maneira imprudente além de se autolesionar com ou sem intenção de tirar a própria vida.

VIDA SOCIAL PARA A PESSOA COM TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE

A vida social e íntima da pessoa com características borderline é geralmente tumultuada devido a cobranças internas para que se sinta acolhida e amparada pelos outros.

Quando não se sente amada ou no instante em que presenciar qualquer oscilação do outro com relação ao vínculo que mantém consigo a pessoa com traços borderline pode explodir.

Essa explosão pode ocorrer como uma discussão onde a pessoa acusa a outra mesmo sem razões objetivas para isso.

Isso torna as relações sociais particularmente difíceis para a pessoa com borderline que deve ser acompanhada de forma periódica por um médico psiquiatra.